Reparei que essa dúvida é muito constante aqui...por isso resolvi postar alguns exames para avaliar o fígado,rim,hormônios,etc

São muitos.Logo,faltará alguns.Se possível,postem aqui para eu editar o tópico.

 

Aos poucos postarei mais.Incluindo outros como ultrassonografia,urografia excretora,etc.

 

 

Fígado :

 

 

 

 

 

 

Exame: Fosfatase alcalina

O que mede: uma enzima produzida pelo fígado, ossos e placenta, liberada na corrente sangüínea durante uma lesão ou durante atividades normais como o crescimento ósseo ou a gravidez
O que pode indicar: obstrução do ducto biliar, lesão hepática e alguns cânceres

Exame: Alanina transaminase (ALT)/Conhecido também como : TGP(Transaminase Glutâmico Pirúvica)
O que mede: enzima produzida pelo fígado, liberada na corrente sangüínea 
quando ocorre lesão de células hepáticas
O que pode indicar: lesão celular hepática, como hepatite

Exame: Aspartato transaminase (AST)/Conhecido também como : TGO(Transaminase Glutâmico Oxaloacética)
O que mede: enzima que surge no sangue quando ocorre uma lesão hepática, cardíaca, muscular ou cerebral
O que pode indicar: lesão hepática, cardíaca, muscular ou cerebral

Exame: Bilirrubina
O que mede: a presença desse componente que faz parte da bile
O que pode indicar: obstrução do fluxo da bile, lesão hepática, destruição excessiva de glóbulos vermelhos (a partir dos quais a bilirrubina é formada)

Exame: Gamaglutamil transpeptidase (Gama GT)
O que mede: enzima produzida pelo fígado, pâncreas e rins, presente no 
sangue quando há lesão nesses órgãos
O que pode indicar: a presença de alguma lesão orgânica, intoxicação por drogas, medicamentos, abuso de álcool, doenças do pâncreas

Exame: Desidrogenase láctica
O que mede: enzima liberada no sangue quando há lesão em determinados órgãos
O que pode indicar: lesão hepática, cardíaca, pulmonar ou cerebral e destruição excessiva de glóbulos vermelhos

Exame: Nucleotidase
O que mede: enzima presente apenas no fígado que é liberada na presença de lesão hepática. 
O que pode indicar: obstrução do ducto biliar ou comprometimento do fluxo biliar

Exame: Albumina
O que mede: proteína produzida pelo fígado e normalmente liberada no sangue. Uma das funções da albumina é reter líquido no interior dos vasos sanguíneos
O que pode indicar: lesão hepática

Exame: Alfafetoproteína
O que mede: proteína produzida pelo fígado e testículos do feto
O que pode indicar: hepatite grave ou câncer do fígado ou dos testículos

Exame: Tempo de protrombina
O que mede: tempo necessário para que o sangue coagule (a coagulação requer vitamina K e substâncias sintetizadas pelo fígado)
O que pode indicar: lesão hepática ou deficiência da absorção de vitamina K causada por uma carência de bile

 

 

RIM

 

 

O Rim e suas funções :

 

Spoiler

 
As 3 análises de urina mais comuns são:
 
- EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo I
- Urina de 24 horas
- Urino cultura (urocultura)
 
 
Primeiro,vou colocar um pouco de informação sobre o exame de URINA .
 
 
 
Entendendo os métodos de análise !
 
 
 
 
 
1) EAS ou urina tipo I
 
O EAS é o exame de urina mais simples. Colhe-se 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico. Normalmente solicitamos que se use a primeira urina da manhã e que se despreze o primeiro jato. Essa pequena quantidade de urina serve para eliminar as impurezas que possam estar no canal urinário. Em seguida enche-se o recipiente com o jato do meio.
 
Não é obrigatório que seja a primeira urina do dia.
 
A urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto mais fresca estiver, mais confiável são seus resultados. Um intervalo de mais de 2 horas entre a coleta e a avaliação normalmente invalidam qualquer resultado, principalmente se urina não tiver sido mantida sob refrigeração.
 
O EAS é divido em 2 partes. A primeira é feita através de reações químicas e a segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio.
 
Na primeira parte mergulha-se na urina uma fita (dipstick) como as que estão na foto do início do texto e ao lado. Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina. Esta parte é tão simples que pode ser feita no próprio consultório médico.
 
Após 1 minuto, compara-se a cores dos quadradinhos com uma tabela de referência que costuma vir na embalagem das próprias fitas do EAS.
 
Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina:
 
- Densidade
- pH
- Glicose
- Proteínas
- Hemácias (sangue)
- Leucócitos
- Cetonas
- Urobilinogênio e bilirrubina
- Nitrito
- Cristais
- Células epiteliais e cilindros
 
Os resultados do dipstick são qualitativos e não quantitativos. A fita identifica a presença dessas substâncias, mas a quantificação é apenas aproximada. O resultado é normalmente fornecido em uma graduação de cruzes de 0 a 4.
 
Vamos então ao valores de referência:
 
a) Densidade:
 
A densidade da água pura é igual a 1000. Quanto mais próximo deste valor, mais diluída está a urina. Do mesmo modo, quanto mais afastado, mais concentrada ela está. Os valores normais variam de 1005 a 1035.
 
A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina. Quanto menos água houver na urina, menos diluida ela estará e maior será sua densidade.
 
Urina com densidade próxima de 1030 indica desidratação. São muito amareladas e normalmente possuem odor forte (leia: URINA COM CHEIRO FORTE E MAL CHEIROSA)
 
B - pH:
 
A urina é naturalmente ácida, pois o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto que o pH do sangue está em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0
 
Valores maiores ou igual 7 podem indicar presença de bactérias que alcalinizam a urina. Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais.
 
O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente indicar alguma doença. Este resultado deve ser interpretado pelo seu médico.
 
c) Glicose:
 
Toda a glicose que é filtrada nos rins, é reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos renais. Deste modo, o normal é não apresentar evidências de glicose na urina.
 
Os doentes com diabetes mellitus costumam apresentar glicose na urina. Como a quantidade de açúcar no sangue está muito elevada, o rim acaba recebendo e filtrando também uma grande quantidade deste. O problema é que a partir de valores de glicemia acima de 180-200 mg/dL a capacidade de reabsorção do túbulo renal é ultrapassada, e o paciente acaba perdendo glicose na urina (leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS ).
 
Já a presença de glicose na urina sem que haja diabetes costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais.
 
Portanto, só há glicose na urina se houver excesso desta no sangue ou se houver doença nos rins.
 
d) Proteínas:
 
A maioria das proteínas não são filtradas pelo rim, e por isso, em situações normais, não devem estar presentes na urina. Na verdade, existe apenas uma pequena quantidade de proteínas na urina, mas são tão poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita. Portanto, o normal é a ausência de proteínas.
 
Existem 2 maneiras de se apresentar o resultado: em cruzes ou uma estimativa em mg/dL:
 
Ausência = menos que 10 mg/dL ou 0,05 g/L (valor de referência habitual)
Traços = entre 10 e 30 mg/dL
1+ = 30 mg/dl
2+ = 40 a 100 mg/dL
3+ = 150 a 350 mg/dL
4+ = Maior que 500 mg/dL
 
A presença de proteínas na urina se chama proteinúria, pode indicar doença renal e deve ser sempre investigada (leia: PROTEINÚRIA, URINA ESPUMOSA E SÍNDROME NEFRÓTICA).
 
e) Hemácias (sangue):
 
Assim como nas proteínas, a quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina é desprezível e não consegue ser detectada pelo exame da fita. Mais uma vez, os resultados costumam ser fornecidos em cruzes. O normal é haver ausência de hemácias (hemoglobina), ou seja, nenhuma cruz.
 
Como eu havia dito antes, a urina após o teste da fita, é examinada também em microscópio. Desta maneira, pode-se contar a quantidade de hemácias que estão presentes. Essa avaliação por microscópio é chamada de sedimentoscopia.
 
Através do microscópio consegue-se detectar qualquer presença de sangue, mesmo aquelas não detectadas pela fita. Neste caso os valores normais são descritos de 2 maneiras:
 
Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL
 
A presença de sangue na urina chama-se hematúria, e pode ocorrer por diversos motivos, desde um falso positivo devido a menstruação, até infecções, pedras nos rins e doenças renais graves (leia: HEMATÚRIA (URINA COM SANGUE))
 
Uma vez detectada a hematúria, o próximo passo é avaliar a forma das hemácias em um exame chamado de dismorfismo eritrocitário. Nem todo laboratório tem gente capacitada para executar esse exame. Por isso, muitas vezes ela não é feito automaticamente. É preciso o médico solicitar especificamente essa avaliação.
 
A presença de hemácias dismórficas, principalmente se em mais de 50%, indica uma doença dos glomérulos (leia: O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ?)
 
f) Leucócitos ou piócitos
 
Os leucócitos (piócitos) são os glóbulos brancos, nossas células de defesa. A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há atividade inflamatória nas vias urinárias (leia: O que é uma inflamação?). Em geral sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, drogas irritativas ou qualquer outra inflamação não causada por uma agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer que leucócitos na urina significa pus na urina.
 
Como também são células, os leucócitos podem ser contados na sendimentoscopia. Valores normais estão abaixo dos 10.000 células por mL ou 5 células por campo
 
Alguns dipsticks apresentam um quadradinho para detecção de leucócitos, normalmente o resultado vem descrito como esterase leucocitária. O resultado normal é estar negativo.
 
g) Cetonas ou corpos cetônicos:
 
Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das gorduras. Normalmente não estão presentes na urina. A sua detecção pelo dipstik pode indicar diabetes descompensado ou jejum prolongado.
 
h) Urobilinogênio e bilirrubina
 
Também normalmente ausentes na urina, podem indicar doença hepática (fígado) ou hemólise (destruição anormal das hemácias). A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL.
 
i) Nitritos
 
A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos. logo, fita com nitrito positivos é um sinal da presença de bactérias. Nem todas as bactérias tem a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária.
 
Na verdade, o EAS apenas sugere infecção. A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos positivos, fala muito a favor de infecção urinária, porém, o exame de certeza é a urino cultura (explico mais abaixo).
 
A pesquisa do nitrito é feita através da reação de Griess, que é o nome dado a reação do nitrito com um meio ácido. Por isso, alguns laboratórios fornecem o resultado como Griess positivo ou Griess negativo, que é igual a nitrito positivo e nitrito negativo, respectivamente.
 
j) Cristais
 
Esse é talvez o resultado mais mal interpretado, tanto por pacientes como por alguns médicos. A presença de cristais na urina, principalmente de oxalato de cálcio, não tem nenhuma importância clínica. Ao contrário do que se possa imaginar, a presença de cristais não indica uma propensão a formação de cálculos renais.
 
Os únicos cristais com relevância clínica são:
- Cristais de cistina
- Cristais de magnésio-amônio-fosfato (estruvita)
- Cristais de tirosina
- Cristais de bilirrubina
- Cristais de colesterol
 
A presença de cristais de ácido úrico, se em grande quantidade, também deve ser valorizada.
 
k) Células epiteliais e cilindros
 
A presença de células epiteliais é normal. São as próprias células do trato urinário que descamam. Elas só tem valor quando presente em cilindros.
 
Como os túbulos renais são cilíndricos, toda vez que temos alguma substância em grande quantidade na urina, elas se agrupam em forma de um cilindro. A presença de cilindros indica que esta substância veio dos túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como a bexiga, ureter, próstata etc... Isto é muito relevante, por exemplo, nos casos de sangramento, onde um cilindro hemático indica o glomérulo como origem.
 
Os cilindros que podem indicar alguma alteração são:
 
- Cilindros hemáticos (sangue) = Indica glomerulonefrite
- Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins
- Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos
- Cilindros gordurosos = indicam proteinúria
 
Cilindros hialinos não indicam doença, mas pode ser um sinal de desidratação.
 
A presença de muco é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos. Tem pouquíssima utilidade clínica. É mais uma obervação.
 
Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que esta é uma análise que deve ser sempre interpretada. Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência.
 
2) Urina de 24 horas
 
A urina de 24 horas é um exame cada vez menos necessário para avaliação das doenças renais. Porém, ainda é um exame muito solicitado, principalmente por médicos não nefrologistas.
 
A urina de 24 horas permite avaliar a excreção diária de substâncias na urina, além de calcular o clearance de creatinina (leia: VOCÊ SABE O QUE É CREATININA ?). Este exame também serve para se quantificar a quantidade de proteínas perdida na urina.
 
Pode-se dosar várias substâncias em uma urina de 24 horas, porém na maioria dos casos os médicos avaliam apenas a albumina, proteínas totais e o clearance de creatinina.
 
Valores de referência:
- Albumina : menor que 30 mg/24 horas
- Proteínas totais : menor que 150 mg/ 24 horas
- Clearance de creatinina = entre 80 e 120 ml/min*
* este valor deve ser interpretado pelo seu médico
 
A urina de 24 horas é chata de ser colher e atrapalha muito o dia, principalmente para as pessoas ativas. Além disso, a maioria dos doentes não consegue realizar um coleta correta. Sempre há alguém que durante algum momento do dia esquece de colher a urina. Para não ter que começar tudo de novo, muitas vezes o doente simplesmente omite este fato do médico e entrega a urina incompleta.
 
Quando não se colhe corretamente, o exame não tem valor nenhum. E existe como o médico descobrir através de simples cálculos se o doente colheu a urina corretamente ou não.
 
Como a maioria dos resultados da urina de 24 horas podem ser obtidos através de outros exames com apenas uma amostra de urina, esse tipo de análise tende a cair em desuso.
 
3) Urocultura (urinocultura)
 
A cultura de urina é o exame escolhido para o diagnóstico das infecções urinárias (leia: INFECÇÃO URINÁRIA ( CISTITE )). O EAS pode até sugerir uma infecção, mas o exame que estabelece o diagnóstico é a urocultura.
 
A urinocultura além de identificar qual a bactéria responsável pela infecção, também nos oferece informações sobre quais antibióticos que são eficazes ou não para esta determinada bactéria.
 
O grande problema da cultura de urina é que se leva pelo menos 48 horas para a bactéria poder ser identificada. Como as cistites são tratadas com apenas 3 dias de antibiótico, muitas vezes o resultado do exame só sai depois que o quadro já está tratado. Se o quadro clínico for sugestivo e o EAS compatível, não é preciso solicitar urinocultura.
 
A urocultura é importante para aqueles casos de pielonefrite (leia: PIELONEFRITE ( INFECÇÃO DOS RINS )) ou para aquelas cistites de difícil tratamento e que respondem mal aos antibióticos mais comuns.
 
É importante lembrar que não adianta colher a urinocultura se o antibiótico já tiver sido iniciado. Neste caso a urina já está rica em anti-bacterianos, o que impede o crescimento das bactérias no laboratório.
 
Caso seja a vontade do médico confirmar a cura de uma infecção, a cultura de urina deve ser colhida 7 dias após o término do antibiótico.
 
- Em casos de infecção urinária, normalmente temos mais 100.000 UFC/ml.
- Valores entre 10.000 e 100.000 UFC/ml em geral também indicam infecção.
- Valores menores que 10.000 UFC/ml indicam contaminação da urina por outras bactérias. Porém, em selecionados casos, mesmo uma contagem tão baixa pode ser compatível com infecção, principalmente se houver um quadro clínico compatível.
 
Fonte : http://www.mdsaude.c...e-de-urina.html
 
 
 
 
 
Quais exames podem avaliar a condição dos meus rins?
 
Um simples exame de urina já vai nos mostrar se há perda de proteína na urina, sangue ou células inflamatórias. Através de um exame de sangue podemos determinar a concentração de uréia e creatinina, substâncias cujas concentrações se elevam quando os rins estão insuficientes.
 
Para um exame mais preciso é colhida a urina de um dia (24h) efeito um exame chamado de clearance de creatinina, que nos dá uma idéia melhor do funcionamento dos rins. Um simples exame de ultrassonografia também pode ajudar a verificar o tamanho dos rins, formato e qualquer outra alteração significativa.
 
Dr. M.C. Riella
Médico Nefrologista -
 
                                                  HORMONAIS :

Progesterona:

 

Valores de referência:

HOMEM : 0,10 a 0,84 ng/ml

MULHER: FASE FOLICULAR: 0,31 a 1,52 ng/ml

FASE LÚTEA : 5,16 a 18,56 ng/ml

PÓS-MENOPAUSA : 0,08 a 0,78 ng/ml

GRAVIDEZ:

1o TRIMESTRE : 4,73 a 50,74 ng/ml

2o TRIMESTRE : 19,14 a 45,30 ng/ml

3o TRIMESTRE : 48,40 a 422,50 ng/ml

Prolactina:

Repouso de 1 hora antes de colher o sangue. Colher de preferência pela manhã, aproximadamente 4 horas após acordar.

 

Valores de referência:

MULHERES NORMAIS : 2,5 a 14,6 ng/ml

MULHERES PÓS-MENOPAUSA: 1,8 a 17,9 ng/ml

HOMENS : 2,3 a 11,5 ng/ml

FSH:

 

Valores de referência:

HOMEM : 1,0 a 10,5 mUI/ml

- PRÉ PUBERAL : < 2,0 mUI/ml

MULHER: FASE FOLICULAR : 2,4 a 9,3 mUI/ml

METADE CICLO : 3,9 a 13,3 mUI/ml

FASE LÚTEA : 0,6 a 8,0 mUI/ml

GRAVIDEZ : 0,0 a 8,1 mUI/ml

PÓS-MENOPAUSA : 31,0 a 134,0 mUI/ml

PRÉ PUBERAL : < 2,5 mUI/ml

LH:

 

Valores de referência:

HOMEM : 20 A 60 ANOS : 1,0 a 8,4 mUI/ml

> 70 ANOS : 3,8 a 10,4 mUI/ml

PRÉ-PÚBERES : < 0,15 mUI/ml

MULHER: FASE FOLICULAR : 1,6 a 9,3 mUI/ml

METADE DO CICLO: 13,8 a 71,8 mUI/ml

FASE LÚTEA : 0,5 a 12,8 mUI/ml

GRAVIDEZ : 0,0 a 2,4 mUI/ml

PÓS-MENOPAUSA : 15,5 a 64,0 mUI/ml

PRÉ-PUBERAL : < 0,15 mUI/ml

OVÁRIO POLICÍSTICO: 13,1 a 196,8 mUI/ml

Estradiol (E2):

Valores de referência:

HOMEM : PRÉ-PÚBERES : 2,0 a 8,0 pg/ml

ADULTOS : 0 ,0 a 35,4 pg/ml

MULHER: PRÉ-PÚBERES : 4,0 a 12,0 pg/ml

FASE FOLICULAR (INICIAL) : 21,8 a 215,2 pg/ml

FASE FOLICULAR (FINAL) : 195 a 572 pg/ml

FASE LÚTEA : 21,8 a 231,5 pg/ml

GRAVIDEZ : > 35.000 pg/ml

PÓS-MENOP. OU HIPOGON. PRIMARIA:<24,5 pg/ml

T3:

 

Valores de referência:

Neonato : 75 a 260 ng/100 ml

1 a 5 anos : 105 a 269 ng/100 ml

6 a 10 anos : 94 a 241 ng/100 ml

11 a 20 anos : 82 a 213 ng/100 ml

Adulto : 60 a 181 ng/100 ml

T3 Livre:

Valores de referência: 2,30 a 4,20 pg/ml

T4:

 

Valores de referência:

Neonato : 11,0 a 22,6 mg/100 ml

1 a 5 anos : 7,3 a 15,0 mg/100 ml

5 a 10 anos : 6,4 a 13,3 mg/100 ml

10 a 15 anos : 5,6 a 11,7 mg/100 ml

Adultos : 4,5 a 10,9 mg/100 ml

Obs.:  Aspirina interfere nessa dosagem.

T4 Livre:

Valores de referência: 0,87 a 1,56 ng/100 ml

TSH - Horm. Tireoestimulante - ULTRA-SENSÍVEL

Valores de referência: 0,35 a 5,50 m UI/ml

TESTOSTERONA LIVRE:

 

Valores de referência:

CRIANÇA: 0,10 a 0,80 pg/ml

MULHER: FASE FOLICULAR : 0,45 a 3,17 pg/ml

FASE LÚTEA : 0,46 a 2,48 pg/ml

CONTRACEPTIVO ORAL : 0,55 a 2,01 pg/ml

PÓS MENOPAUSA : 0,29 a 1,73 pg/ml

HOMEM: 20 A 50 ANOS : 8,69 a 54,69 pg/ml

TESTOSTERONA TOTAL:

 

Valores de referência:

HOMEM ADULTO : 241 a 827 ng/100 ml

MULHER ADULTA : 14 a 76 ng/ 100ml

TRIGLICERÍDEOS:

Valores de referência: (*FONTE : Sociedade Brasileira de Cardiologia)

Adultos : Inferior a 200 mg/dl

Crianças - menor de 10 anos : Inferior a 100 mg/dl

de 10 a 19 anos : Inferior a 130 mg/dl

COLESTEROL TOTAL

Valores de referência: (* FONTE : Sociedade Brasileira de Cardiologia)

Adultos : Inferior a 200 mg/dl

Suspeito : 200 a 240 mg/dl

Aumetado : Acima de 240 mg/dl

Crianças (2 a 19 anos) : Inferior a 170 mg/dl

Suspeito : 170 a 200 mg/dl

Aumentado : Acima de 200 mg/dl

COLESTEROL LDL:

Valores de referência:(*Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia)

Até 19 anos: Suspeito após 110 mg/100 ml

Aumentado após 130 mg/100 ml

> 19 anos: Suspeito após 130 mg/100 ml

Aumentado após 160 mg/100 ml

COLESTEROL HDL :

Valores de referência: (*Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia)

ATÉ 10 anos: ³ 40 mg/100 ml

Acima de 10 anos: ³ 35 mg/100 ml

Faixa de Risco (segundo Castelli)

Relação Col. Total / HDL Faixa de Risco

Homem Mulher

1,0 a 3,5 1,0 a 2,5 0,5

3,5 a 5,0 2,5 a 4,0 0,5 a 1,0

5,0 a 9,5 4,0 a 7,0 1,0 a 2,0

9,5 a 23,0 7,0 a 11,0 2,0 a 3,0

> 23,0 > 11,0 > 3,0

Bhcg – Beta:

1 a 2 semanas-----------------------50 a 500mu/ml;
2 a 3 semanas---------------------100 a 5 000mu/ml;
3 a 4 semanas---------------------500 a 10.000 m/u m/l;
4 a 5 semanas--------------------1.000 a 50.000.u/ml.

 
 
Descrição da função de cada hormona :
 
 
 
Construindo...
 
 
 
FEZES
 
 
exame de fezes engloba as análises macroscópicas, microscópicas e bioquímicas para pesquisar possível presença de sangramento gastrointestinal, distúrbios hepáticos e dos ductos biliares e problemas de malabsorção, bem como a presença de parasitas e bactérias patogênicas.

 

Este exame é recomendado em determinadas situações, como:

Os exames de fezes normalmente realizados são: protoparasitológico, cultura de fezes, pesquisa de sangue oculto, pesquisa de Isospora sp. e Cryptosporidium sp., pesquisa de gordura, pesquisa de Enterobius vermiculares.

Protoparasitológico

Este tipo de exame de fezes é feito para pesquisa de helmintos e protozoários nas fezes.

O paciente deve evacuar em um recipiente limpo e seco e transferir uma porção das fezes que acabou de liberar para o frasco coletor, tomando cuidado para não ultrapassar a metade do deste. O paciente não deve fazer o uso prévio de laxantes ou supositório. O material deve ser mantido sob refrigeração.

Coprocultura (Cultura de Fezes)

O paciente deve colher a amostra num recipiente adequado, contendo o meio de transporte Cary Blair e enviar ao laboratório até 24 horas após a colheita. Apenas introduzir o swab nas fezes recém evacuadas e transpor este para o meio em questão. O material não deve ser refrigerado e o paciente não deve fazer o uso de laxantes.

Pesquisa de Sangue Oculto

Três dias antes da realização do exame, é necessário que o paciente inicie uma dieta livre de carnes e seus derivados, bem como alimentos coloridos e que possuam alta atividade de peroxidase, especialmente beterraba, espinafre, rabanete, nabo, brócolis, maçã, banana, couve-flor e melão. O paciente também não deve usar fármacos irritantes da mucosa gástrica, como antiinflamatórios corticóides, aspirina, ferro e vitamina C.

Outra precaução que deve ser tomada é evitar o sangramento gengival durante a higiene bucal, e também, nos casos de hemoptise (sangramento nasal) ou sangramento anal, a coleta deverá ser evitada.

No terceiro dia de dieta, o paciente deve colher uma amostra de fezes e enviar ao setor de coleta no mesmo dia ou, no máximo, até o dia seguinte, desde que o material fica sob refrigeração.

Pesquisa de Isospora sp. e Cryptosporidium sp.

Neste tipo de exame de fezes o paciente precisa evacuar em um recipiente limpo e seco e passar uma porção do material, por conseguinte, para o frasco coletor, tomando cuidado para não ultrapassar a metade do frasco.

Pesquisa de Gordura (Sudam III)

O paciente deve evacuar em recipiente limpo e seco, transferindo, subseqüentemente, o material emitido para o frasco coletor, não devendo ultrapassar a metade do frasco. As fezes devem ser mantidas sob refrigeração até serem enviadas ao laboratório.

O exame metamucil contraste interfere no resultado da pesquisa de gordura nas fezes, devendo-se esperar uma semana para a realização do exame.

Pesquisa de Enterobius vermiculares

A colheita das fezes deve ser feita pela manhã, sem que o paciente tenha realizado a higiene anal naquele dia. Este deve utilizar uma fita adesiva de 10 cm, transparente, contornando-a no fundo de um tubo de ensaio deixando a parte da cola externamente. Os glúteos devem ser afastados para expor o ânus e a fita deve ser aplicada diversas vezes na região perianal. A região aderente da fita deve ser colada em uma lâmina, evitando que se formem bolhas de ar e pregas. Por conseguinte, a lâmina deve ser identificada e enviada ao laboratório.

O uso de supositórios e fármacos de administração tópica pode interferir no resultado.

 

 

Fonte : http://www.prefeitur...torial_Cap3.pdf

http://www.examesdel...s-completo.html


 

 

 

 

 

Qualquer adição é bem-vinda !